sábado, 7 de junho de 2008

Contos de fada


Sentada no sofá encontrei-me com a preguiça e decidi ficar toda a tarde. Na televisão estava a passar aquele filme que faz todas as raparigas da minha idade desejarem que a história da Cinderela, afinal, não tenha sido apenas imaginação de Charles Perrault quando, em 1697, deu a conhecer ao mundo a Gata Borralheira...
E dei por mim a ter quinze anos novamente... altura em que acreditava que um dia, o príncipe encantado ia chegar num cavalo branco e me levaria a morar num castelo and "lived hapilly ever after"...
Doce inocência...
Hoje, além dos cavalos brancos estarem em vias de extinção, sei que o único príncipe encantado nunca deixou de morar com a Cinderela no país dos contos de fadas...
Não que não acredite que o amor ainda é o sentimento que comanda a vida, que aquece a alma e nos faz acordar todos os dias... seja o amor romântico, seja o amor que sentimos pelos amigos e família, seja a realização profissional: tudo isto é amor, diferente, mas amor...
Sim, acredito!
Agora em contos de fada, isso é que cada dia que passa é mais difícil...
Normalmente, nessas histórias de encantar, a única personagem que tinha defeitos era o vilão, nunca o bonzinho... e, diabo seja surdo, também não procuro o homem perfeito... quero que venha tal qual ele é, com defeitos e feitios, com bagagem ou sem ela, a viajar na classe turística ou no conforto...
Mas, quando vier, que venha por bem, sem enganos nem falsas promessas, sem mentiras nem partidas... que venha sem receio de se dar, de até se poder enganar mas sem medo de se apaixonar, de amar, de sentir, de viver, de ser feliz!

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