quinta-feira, 26 de novembro de 2009

...

Mas será que nunca mais é fim-de-semana!!!!!

Não é meu hábito mas...

hoje teve mesmo que ser.
Detesto aqueles condutores armados em "chico-esperto" que, só porque tem um carro de marca XPTO, sem muito amor ao mesmo diga-se, caso contrário não fariam aquelas coisas, avançam para cima dos outros, desrespeitando as regras de condução e circulação nas rotundas.

Pior, hoje era uma fulana, armada em tia, óculos de sol colocados em dia de chuva, cabelo ao vento, cigarro fora da janela... Eu ainda pensei que podia ter sido a baforada de fumo que ela exalou que estivesse a toldar-lhe o discernimento, mas não... na rotunda imediatamente a seguir fez a mesma coisa.

Ora, aqui a Di não vai de modas e buzinou... duas vezes!

Tamanha lata da fulana pá, não se contentou em quase abalroar-me uma vez, repetiu a graça assim que surgiu oportunidade.
Eu já a ver que ía mesmo ter que me aborrecer com carro amassado... mas não, as buzinadelas foram eficazes pois a fulana colocou-se no seu devido lugar na via... contudo, não escapei ao olhar fulminante que a dita me deitou pelo espelho retrovisor.

Ora, com esses, eu posso bem!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Lembras-te?

Hoje era o dia...

Ao final de jantar íamos chegando a tua casa... o bolo estava colocado em cima da mesa da cozinha, as taças e a champagne também... apinhavamo-nos todos naquele espaço minúsculo, não sei bem como cabíamos lá, confesso.
Era neste dia que nos reencontrávamos uns aos outros, a correria do quotidiano e as tarefas que lhe são inerentes muitas vezes sufocam-nos e deixam-nos sem tempo para a família.
Era neste dia que relembrávamos as histórias de um tempo passado... um tempo em que éramos inocentes, ingénuos... um tempo em que a tua casa era o nosso lar...

Lembras-te

...de quando me sentava na cama ao pé de ti e me contavas as histórias da tua mocidade?
...de quando me ensinavas as cantigas populares e me fazias cantar contigo? (eu hoje ensino-as aos teus bisnetos sabes?)
...de quando me davas dez escudos para ir comprar um tubinho de gelo com sabor a coca-cola?
... de quando me davas um ralhete com um sorriso no canto da boca porque te gastava os ovos para fazer gemadas?
...de quando me levavas pela mão às compras no mercado e nunca a largavas com receio que eu me perdesse?
...de quando compravas ameixas brancas de propósito para mim porque não gostava das vermelhas que nasciam no quintal?
...de te ajudar a preparar os doces de natal?
...das manhãs de sábado quando ía limpar-te a casa e sempre me perguntavas se faltava muito para eu casar, querias mesmo assistir à minha felicidade?
...

Lembras-te avó?
Daí de onde estás, também te lembras?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

É só para meter nojo mesmo…

 

Não é que as minhas próximas duas semanas terão só três dias de trabalho???

Ah pois é!!!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Muitas são as vezes em que os gestos dizem mais que as palavras...
Porém, dias há em que as palavras são tão boas de ouvir...

De volta...

e com o coração um pouco apertado, confesso.
Parece que o tempo passa a voar no fim-de-semana, as horas parecem minutos ao sabor do vento.
Nunca há tempo suficiente para tudo o que se quer fazer...

A conversa com as amigas ficou por ter... contudo, o sentimento nobre e verdadeiro que nos une é mais forte que a minha presença.
Eu estou sempre aí, bem pertinho do vosso coração.
Um beijinho especial ;)


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

...

Vou ali preparar-me para a 6ª temporada e já venho tá?



quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Really sounds like this...

"I wanna travel through time

See your surprise

Hold you so tight

I'm counting down the days tonight

I just wanna be a million miles away from here

I'm counting down the days... "

terça-feira, 17 de novembro de 2009


Bem, não sou muito dada a estas coisas, mas o Marquês (http://oquenaodigoaninguem.blogspot.com/) desafiou e não podia deixar de fazer.

Então vá, as regras são:

1º Seguir as regras;
2º Levar o selo acima que identifica quem está, esteve ou estará no desafio;
3º Completar as seguintes frases:
a) Eu já ...
b) Eu nunca ...
c) Eu sei ...
d) Eu quero ...
e) Eu sonho ...
4º Depois de completar a frase com as respostas indicar 5 blogs para dar sequência ao desafio.
Aqui vai:

a) Eu já... chorei até à exaustão.

b) Eu nunca... amei sem ser incondicionalmente.

c) Eu sei... que tudo o que acontece tem uma razão, ainda que não a vejamos no imediato.

d) Eu quero... acordar todos os dias com um sorriso no rosto.

e) Eu sonho... ser velhinha e pensar que tudo valeu a pena.

E para compor o ramalhete:




Eram cinco não eram... pois... sorry.

O sol ainda espreita por cá...

...por vezes às claras, outras encoberto por uma nuvem mais teimosa, certo é que ele ainda me brinda com o seu calor.
Não tarda nada e o cinzento vai pincelar os dias, dando lugar ao escuro da noite antecipada para os fins de tarde.

Confesso que gosto mais do frio... do calor da lareira a ruborescer-me as faces, das meias de lã grossas, da manta em cima das pernas, dos serões enrolada no sofá com uma chávena de chá ou o chocolate quente a transpirar um aroma adocicado, de estar na cama a ouvir a chuva a cair do outro lado da janela, de caminhar na praia com um casaco quente e sentir o nariz gelar, de expirar uma nuvem de calor de cada vez que saio à rua, de ver os carros com janelas embaciadas, de colocar o cachecol e as luvas, de entrar no banho quente e sentir a agradável diferença de temperatura, de comer um bolo acabado de sair do forno sem medo da dor de barriga...

E só por me lembrar disto, apetece-me mandar o sol embora...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Haja paciência!

Mas que raio de hora para ligar às pessoas para vender seguros de saúde!
Estava com sorte o Eudalico (bonito nome aliás), que eu até estou bem disposta e declinei proposta tão aliciante em dois tempos com muita cordialidade...
Caso contrário, uiiiiii amigo, tenho a certeza que não dirias que daqui a uns meses voltarias a contactar para ver se eu mudava de opinião, ai não ligavas não!

Começa bem começa...

Não há coisinha melhor do que começar a semana a assistir a uma autópsia...

Mas pior é pensar que poderá não ser a última na semana...

domingo, 15 de novembro de 2009

Era hora da partida...
Um último tocar, a mão que se desprendeu sem vontade, o olhar brilhante mas enevoado por uma tristeza diferente, cúmplice...
A viagem hoje foi curta, rapidamente me encontro novamente em casa... A mesma para onde sempre volto todos os dias sozinha...
Mas, hoje, as paredes não me sufocam com a tua ausência, sem a presença do teu olhar, do teu sorriso, do teu toque que me incendeia a alma.
Sorrio com a lembrança de cada gargalhada fácil, desse jeito que só tu sabes proporcionar...

Sinto-te perto... sinto as tuas mãos nas minhas, o teu respirar sobre o meu... pegas numa madeixa do meu cabelo, colocas atrás da orelha e sorris... chegas-me para junto de ti, o abraço é longo, forte, sentido.
Emolduras-me o rosto, sorris, sorrio... beijas-me ao de leve, envolves-me nesse jogo do gato e do rato... perdemos a noção do tempo, do espaço e a cumplicidade transporta-nos para um mundo só nosso... cada gesto, cada olhar, cada toque assumem outro significado, outro entendimento, outro sabor... doce, quente, urgente... deixamos os sentidos falar mais alto... mas caímos amparados por uma emoção que nos queima a pele, que nos seca a boca, que nos tolda a visão, que me (nos) transcende a alma.

A magia não se perdeu...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ao pequeno-almoço...

Todos os dias de manhã atravesso a cidade de Santarém para tomar o pequeno almoço... sim, sou um bocadinho preguiçosa e confesso que detesto comer sozinha.
Todos os dias tenho uma agradável companhia, uma senhora com os seus 70 anos que se senta na minha mesa.
Quando chego e ela já lá está, abre-me um sorriso do tamanho da sua simpatia e chama-me: "venha para aqui menina, sente-se aqui ao pé de mim".
As conversas são ligeiras, entre um gole de café e uma dentada no pão, lá se vai falando do tempo, das situações que se vão passando por terras ribatejanas, de tudo e de nada.
A conversa acaba sempre por ir ter ao plano afectivo. Curiosa já me perguntou se era casada, se tinha namorado, enfim, coisas que as pessoas gostam sempre de saber.
Mas, é quando ela fala do falecido marido que se me parte o coração.
Nunca vi ninguém falar de alguém assim, com uma ternura nos olhos, que se converte em lágrimas, retidas talvez pela vergonha.
Todos os dias ela me diz: "ele era tão meu amigo menina, era tão boa pessoa, e agora estou sozinha numa casa tão grande".
Confesso que fico com o coração apertado porque sinto a emoção nas suas palavras e deixo-a falar... se eu não disser nada, ela lá me vai contando o que fez com o seu marido, as viagens ao norte que tanto gostou, os finais de dia numa casa dantes povoada por mais que uma só voz...
"Há oito anos, diz-me ela, que o meu marido se foi... e custa muito menina, pois ele era tão bom homem, tão bom marido, tão bom pai, tão meu amigo."

Saio de lá com votos de um bom dia de trabalho ou bom fim-de-semana acompanhado de um sorriso no rosto, mas... a solidão, essa, fica com ela...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Quero mimo!!!!


Só porque estou cansada, verdadeiramente cansada, de corpo e mente...
Só porque não me apetece ir para casa, ela está lá, fria e só à minha espera...
Só porque nem o banho quente sacia, hoje, esta minha vontade de ser abraçada, mimada, acarinhada...

Só porque sim, ora!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Verdade inegável

Esta necessidade de escrever o que me vai na alma hoje ainda não serenou...
Dias em que tudo parece jogar contra nós, daqueles em que desejamos não ter saído de casa, quem não teve já.
Abre-se um novo baralho, o dealer mistura as cartas e coloca-as na mesa. Jogamos? Apostamos? Arriscamos?
Quantas vezes apostei sem pensar muito na combinação que tinha na mão, sem sequer olhar para ela, sem saber o que era o royal flush...
Quantas vezes arrisquei em lançar os dados, fechei os olhos e rezei para que tudo corresse bem...
Quantas vezes? Algumas. Mais do que deveria? Não sei...
As suficientes para dizer que não ia voltar a cair no mesmo erro, no mesmo engano. Esse que a minha impulsividade sempre levou a que fosse repetido vezes sem conta até as lágrimas correrem pelo rosto, sem sinal de quererem parar.
Esse que me toldou a visão e me fez perder (ou ganhar) tanta coisa que poderia ter sido (ou não) boa.
Esse que não quis voltar a cometer. Esse que não mora mais em mim...
Paro, olho para trás e penso: o que mudou desde então? Porque, passados os dez segundos que contei em voz baixa, algo em mim despertou.
O meu outro eu, sim aquele que me chama à razão, com quem falo tanta vez, aquele que acompanhou e me limpou as lágrimas, me deu o ombro, o colo, que me mostrou a minha verdadeira essência, gritou basta!!!!
O tempo, disse-me ele um dia, vai mostrar-te o porquê dessa recorrência de situações que acabam por te fazer sofrer, essas mesmas que tu convocaste. E, com tempo, vais perceber porque elas aconteceram, vais aprender a escolher outro caminho, e aí, vais encontrar-te, conhecer-te, vais ser tu.

Verdade inegável.

Não resisti...

Ora, chegou-me à caixa do correio este texto do MEC que me deixou um sorriso no rosto pela verdade que encerra... assim, simples, nua e crua, sem muito floreado e como tem que ser quando se fala nesta dicotomia homem/mulher.
Os homens que me perdoem, mas não é que este tem mesmo razão?

"Antes as mulheres...

Só quando os homens chegam a uma certa idade é que podem dizer com certeza que as mulheres são melhores do que eles em tudo - mesmo na bola, a carregar pianos, a lutar com jacarés ou nas outras coisas em que ganhávamos quando éramos mais novos e brutos e fortes.
Quando se é adolescente, desconfia-se que elas são melhores.
Aos vintes, fica-se com a certeza.
Nos trintas, aprende-se a disfarçar.
Nos quarentas, ganha-se juízo e desiste-se.
Nos cinquentas, começa-se a dar graças a Deus que seja assim.
Os homens que discordam são os que não foram capazes de aprender com as mulheres (por exemplo, a serem homenzinhos), por medo ou vaidade ou estupidez.
Geralmente as três coisas.
Desde pequenino, habituei-me que havia sempre pelo menos uma mulher melhor do que eu. Começou logo com a minha linda e maravilhosa mãe, cuja superioridade - que condescendia, por amor, em esconder de vez em quando - tem vindo a revelar-se cada vez mais.
As mulheres são melhores e estão fartas de sabê-lo.
Mas, como os gatos, sabem que ganham em esconder a superioridade.
Os desgraçados dos cães, tal como os homens, são tão inseguros e sedentos de aprovação que se deixam treinar.
Resultado: fartam-se de trabalhar e de fazer figuras tristes, nas casas e nas caças e nos circos. Os gatos, sendo muito mais inteligentes, acrobatas e jeitosos, sabem muito bem que o exibicionismo vão leva à escravatura vil.

Isto não é conversa de engate. É até um tira-tesões. Mas é a verdade. E é bonita."


08.03.2009, Miguel Esteves Cardoso

Mesquinhices...

Se há coisa que me enerva profundamente são aquelas pessoas que se julgam mais que as outras só pelo simples facto de terem esta ou aquela profissão.
E com isto falo, designadamente, de polícias...
Mas vamos lá ver uma coisa: até aos políticos, chefes de estado, titulares de órgão de soberania não deveria ser dada qualquer prerrogativa a nível de tratamento quando, alegadamente, cometem crimes, quanto mais agora aos sr.s agentes da polícia.
E pior, arrogam-se de uma superioridade perante seus superiores que só visto.
Ele há cada um... e eu que ature.

Desagrada-me tanto esta sociedade mesquinha em que o que fazemos e o que temos vale mais do que o somos...
Quando no fundo, despojados de todo esses bens materiais e futilidades vãs, somos todos iguais, viemos e vamos para o mesmo local.
Mas será que ainda não alcançaram esta verdade tão simples, clara e facilmente compreensível?

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Segunda-feira

Se há dia que não gosto nada é da segunda-feira...
Quem é que gosta?
Sim, eu sei que uma nova semana começa e com ela uma mão cheia de oportunidades, de experiências, novas situações a serem vividas.

Mas, será que não podíamos avançar assim, per saltum, logo para a terça, ou melhor, para a quarta?
É que apodera-se de mim um sentimento de nostalgia pelo fim-de-semana, que me faz andar com a "telha" todo o dia, só acalmando quando vou para casa no fim do trabalho.

É que aqui os colegas agradeciam...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

...


"Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão..."

Fernando Pessoa


Ora, nada mais apropriado
porque está a chegar o fim-de-semana!!!

Seriously???

Eu sei que disse maravilhas daqui do local do trabalho... e reafirmo...
o ambiente de trabalho é óptimo, os colegas fantásticos... mas...

Quando não são as pessoas que não sabem o que é um sabonete, são obras à porta do gabinete com berbequins a funcionar ou o jardineiro a cortar a relva mesmo debaixo na minha janela.

Não há quem aguente!

Depois queixam-se que em vez de trabalharmos, andamos aqui a passear pela Internet.

Não há concentração assim, meus caros!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

...

As my memories come and go around the image of

your touch,
your breath,
your eyes into mines,
your smile,


my mind flys above my body, making me whish be there with you...

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Há dias em que custa dizer não, quando tudo o que mais queremos é exactamente o contrário...

Há dias em que as palavras doem, mesmo antes de as pronunciarmos só porque sabemos que vão magoar alguém...

Há dias em que é difícil querer estar perto e ter um oceano inteiro a separar...

Há dias em que te apetece dar um abraço e dizer que tudo vai correr bem, mas a distância física a isso impede...


Há dias em que custa tanto ser amiga assim... ausente, distante, impotente...

E água em casa não há é???

Isto de trabalhar directamente com o público, tem muito que se lhe diga...
Ele há dias em que me apetece fugir, tipo hoje.
Sim, eu sei que um dos motivos porque escolhi esta profissão foi mesmo este contacto com o público, esta ajuda que é prestada, este serviço publico que é feito.
Pá, as pessoas podiam e deviam ter em atenção que as que as estão a atender têm narizes, não é??

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Finalmente

as peças juntaram-se e sinto-me completa!!!