segunda-feira, 30 de junho de 2008


Se há coisa que me irrita solenemente são estas insónias que de quando em vez decidem visitar-me!
É que, sempre que isto me acontece, das duas uma, ou uma coisa má se aproxima ou, pelo contrário, alguma coisa boa está aí a surgir...
Quero acreditar que vêm boas notícias, deve ser isso... se depois de cada coisa má vem uma boa, ora então está na altura de vir algo bom não?
Afinal, há que tirar algum proveito daquilo que nos vai acontecendo, aprender qualquer coisita porque, caso contrário, estaríamos sempre a lamentar isto e aquilo.
Por isso, já sei de antemão que estas insónias funcionam como um presságio...
Apenas desejo que o que estiver aí para vir, que venha por bem...
Nem vale a pena tecer grandes filosofias, poderia discursar e argumentar sobre este assunto, para quê?
É algo que sinto...
Apetecia-me era fechar os olhos e não sentir esta inquietude, este desassossego interior...
Eu até me sinto bem, contente, animada, cheia de vontade de fazer uma série de coisas... então porque não durmo?
Desisto de tentar perceber situações que vão muito além da minha compreensão... e deixar as horas passarem e esperar que o sono venha dormir comigo esta noite...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Consciência

Eu amo tudo o que foi,

Tudo o que já não é

A dor que já me não dói,

A antiga e errônea fé,

O ontem que dor deixou,

O que deixou alegria

Só porque foi, e voou

E hoje é já outro dia.

Fernando Pessoa

quinta-feira, 19 de junho de 2008


Resistência


"Pensa num soldado.

Pensa que esse soldado está na guerra. Pensa em como se está a sentir.

Um soldado, na guerra, no campo de batalha, com balas perdidas, companheiros mortos, como estará aquele coração?

A explodir.

A explodir de emoção, de ansiedade, de morte, de tortura e de brutalidade.

O coração daquele soldado que um dia foi criança e acreditou na vida, que um dia pediu a Jesus que as guerras acabassem e que todos os homens do mundo confraternizassem e vivessem como irmãos...e agora está ali, nos antípodas do sonho, naquela trincheira ensanguentada a ter de gerir toda a sua história energética.

Porque é que pensas que tudo isto acontece?

Porque é que achas que uma criança que queria a paz é colocada num cenário de guerra?

O Universo é perfeito, digo eu.

"Como pode ser perfeito?", perguntam vocês.

Pensa que o homem vai à terra fazer vibrar a sua luz no meio da densidade.

Pensa que o homem, para fazer vibrar a sua luz, precisa de perder a resistência. Pensa que, por mais que lhe enviemos eventos, por mais que ele atraia circunstâncias, adversidades ou não, por mais que viva desta ou daquela maneira, o importante é perder a resistência.

E, por mais que avisemos, por mais que enviemos experiências, o homem insiste em ficar forte, ter fibra, manter e aumentar a sua resistência.

E quanto mais guerras atraiu, em vez de se fragilizar e se entregar à luz, à emoção, resiste, resiste e resiste.

Mesmo quando percebe que quanto mais resiste, pior as coisas se tornam, mesmo assim não desiste de dar ouvidos àquela voz incansável e fatídica chamada ego.

Era mais fácil perceberem que, se com esta frequência vibratória as coisas não correm bem, devem subir a vossa frequência.

Era mais fácil.

Mas não. Preferem pensar que sabem a solução para tudo e cada vez se afundam mais.

E tu, quando é que vais perceber?"

quarta-feira, 18 de junho de 2008


Andava eu atrás de um varinha de condão quando, ao reler um dos meus autores preferidos, encontrei a resposta... não que já não me tivesses assegurado a mesma coisa Carlinha, mas sabes como eu sou, não é bem "ver para crer" , mas algo muito parecido...


"Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos.
Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer.
O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer. (...)
Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado.

O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca."


Antoine de Saint-Exupéry
Imagem: Pintura de Marc Chagall

terça-feira, 17 de junho de 2008

Só hoje...

Hoje queria ter uma varinha de condão, ou a lamparina mágica, podia ser o espelho da madrasta da branca de neve ou até mesmo uma fadinha debaixo da almofada...
Só hoje... só por hoje... melhor, só por um instante...mas hoje...

É que cada vez que me acontecem estas coisas, sinto um desejo imenso de saber porquê. Acredito que há sempre um motivo por detrás de cada acontecimento, mas chega uma altura em que começo a duvidar!
É que é recorrente, as mesmas situações, os mesmos enganos, os mesmos erros, a mesma dor no final. Se depois da tempestade vem a bonança, não sei não... é que eu tenho uma colecção de tempestades, mas a bonança essa, tarda em chegar!...

O que me falta aprender? O que está diante de mim que hoje não vejo? Ou preciso de experimentar a cegueira como no ensaio do Saramago?

Não sei...
Por isso é que queria a varinha de condão, a lamparina mágica, o espelho da bruxa má ou a fadinha... só hoje...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O que há em mim é sobretudo cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas.

Essas e o que faz falta nelas eternamente;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço, Cansaço.



Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...


E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo, Cansaço...


Álvaro de Campos

sexta-feira, 13 de junho de 2008


A natureza humana é de facto demasiado complicada, vejamos desde logo no plano genético: a estrutura molecular, a composição dos genes, ADN e afins…
Mas, e como se isso não bastasse, é o próprio homem que complica ainda mais essa natureza, desta feita num outro sector - aquele que não pode ser analisado através de métodos científicos nem visualizado ao microscópio: o dos sentimentos…
E de repente, não fosse já suficientemente preocupante a luta diária de ter que sair da cama de manhã, tomar duche, vestir, beber café, (para que os olhos não fechem no caminho para o trabalho, sim, porque as horas de sono nunca são suficientes) procurar o carro pois, já não nos lembramos onde o estacionamos no dia anterior, ás vezes ter levar com a má disposição dos colegas ou pior, do chefe, ainda temos que nos preocupar com o que sente o nosso coração…
E depois, estando ele de uma forma ou de outra, há sempre qualquer problema… é como diz um amigo meu quando lhe falei dos requisitos para encontrar a minha cara-metade: “se são novos, são novos, se são velhos, são velhos, se são solteiros é porque há qualquer coisa de errado, se são casados já não dá… chiça!”.
Quando o assunto é o coração, o raciocínio é o mesmo: se está vazio, ai que triste que eu ando porque ninguém me quer; se está ocupado, ai que não posso olhar para outros homens antes que traia o namorado/marido em pensamento; se está em vias de ser ocupado, ai que assola a dúvida se será desta que encontrei o tal…
E andando com estes pensamentos na cabeça, não deixamos qualquer espaço, por pequeno que seja, para aproveitar as coisas boas que nos vão acontecendo…

Deixa-te levar pelo bom que sentimos hoje… pelas borboletas a passear no estômago de cada vez que olhas nos olhos de quem amas…
Deixa-te levar pelo riso contagiante de uma criança que passa na rua com um gelado na mão…
Deixa-te de achar que és melancólico e lamechas só porque choras no fim de um bom filme emocionante no cinema…
Deixa-te transportar para outra dimensão quando recebes (e dás) aquele beijo profundo, intenso, fantástico, quase que dirias irreal quando a única coisa que não existe mesmo é a outra dimensão…
Deixa-te de achar que o mundo acabou hoje só porque te partiram o coração… Apanha os cacos e volta a colar pois daqui a uns dias estará pronto para ser novamente quebrado…
Deixa-te levar pelas emoções sem questionar muito para onde elas te levam…
Não corras atrás porque o que for para ti chegará sem o pedires!
Não fujas, porque ainda assim irás ser encontrado!
Não lamentes pelo que aconteceu, agradece antes por ter acontecido já que te fez crescer!
Sente, sem medo de sentir dor! Ela passará e trará a alegria!
Não anseies por um futuro melhor se não consegues viver o presente de forma a desejá-lo!

Abre o teu coração, mas não esperes que os outros façam o mesmo… ainda assim, não os culpes... não somos todos iguais e é essa diferença que nos faz gostar deles…


Vive apenas!
Sente apenas!
Sem medos!
Sem angústias!
Sem pessimismo!

Não parece difícil pois não?
Então para quê ligar o complicómetro?

Felicidade

Não se deve agradecer aquilo que vem sem ser pedido, o que vem por bem, pela simples força do amor... sem cobrar um favor, sem esperar um retorno forçado, sem desejar uma resposta...
Todavia, não estaria a ser eu mesma se não expressasse aqui, o que sinto de cada vez que leio as palavras de quem me quer bem: é felicidade!

Sim, a felicidade assume várias sentidos, formas e cores, e ainda bem que assim é, pois dá-nos a possibilidade de ser felizes mais vezes...
Não acredito na felicidade absoluta nem no "felizes para sempre".

Acredito sim, que existem momentos de felicidade!
E somos felizes de cada vez que se nos soubermos alegrar com as coisas mais bonitas que a amizade nos proporciona: um sorriso aberto, uma palavra amiga, um abraço caloroso, um gesto de afecto, um olhar de bem querer...
Quando isto acontece sinto-me feliz... amada... querida... sinto que sou alguém para alguém...
Assim, de quem é alguém para alguém, que não deixa porém de também alguém ser,
UM BEIJINHO!

Di.


quinta-feira, 12 de junho de 2008

São exactamente cinco da manhã e o sono não quer nada comigo esta noite...
Detesto quando isto me acontece!

Sem qualquer motivo aparente, as pálpebras não querem fechar... teimam em permanecer em alerta, tal qual um animal quando está de olho na presa... mas, ao menos esse tem em vista a caça...
Já li, vi televisão, bebi leite morno e nada... tentativas que não passaram disso mesmo... até contei carneirinhos! Pude, contudo, constatar que afinal, esta história dos carneirinhos não passa de um mito, tipo aquele do Sr. de barbas brancas que vive no Pólo Norte.
E ainda por cima o meu humor não está no seu melhor!
Amanhã é um dia importante a nível profissional e eu aqui, com insónias...
(acendo outro cigarro)
O mais caricato é que é a segunda vez que isto me acontece no espaço de um mês. Já nem sei dizer se, naquele dia, o motivo da insónia foi mesmo o café a hora tardia porque hoje não bebi... e certo é que, não consigo dormir novamente...
Que se passa hoje na minha alma que não descansa? O espírito que não relaxa e deixa o sono vir?
Será bom? Será mau?
Sei lá!
E nem quero saber!
Só quero é dormir!!!!!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Useless


De que servem as palavras
Se não forem ditas
No tempo
Com tempo
No momento

De que servem as palavras
Se não forem sentidas
No coração
Com coração
Sem ilusão


De que servem os gestos
Se não tidos
No momento
Em que é o seu tempo

De que servem os gestos
Se não tidos
Com o coração
sem compaixão

De que servem os sentimentos
Se não sentidos
Sem pruridos
Nem razão

Razão?

Que razão existe,
Assiste,
Persiste
Insiste…

com palavras,
com gestos,
e até sentimento
mas sem coração?

Di

Soneto da Fidelidade


De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.




Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.


E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama


Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Vinícius de Moraes

terça-feira, 10 de junho de 2008

Há sempre uma maneira de mudar o que não se quer


Levantei-me com aquela sensação de que apenas depende de mim...
Mais uma vez me dei por mim a pensar: mas afinal, porque estou eu a lamentar isto ou aquilo se apenas depende de mim mudar o que não gosto, não quero, não desejo?
Porque há sempre uma maneira de mudar o que não se quer... há sempre uma maneira de recomeçar o que se quiser...
Já passei por isto antes e a verdade é que dei a volta...
"Força de vontade, onde andas? Preciso de te encontrar bem dentro de mim.. andas perdida, desnorteada, mas estás lá, podes estar escondida, mas continuas cá!"
Portanto, toca a abrir um sorriso, arregaçar as mangas e fazer o que tem que ser feito!
Afinal de contas, de que fibra é que sou feita?
Está na hora de mostrar a mim mesma que, não obstante esta pelíluca de mulher indecisa, insegura, sempre descontente, debaixo está uma lutadora.
Acredito que sou eu que trilho a minha rota, que guio os meus passos, que tomo as decisões e rio ou choro com elas... mas no fim, tudo depende de mim!
Agora, toca a levantar o rabo do sofá que o sol brilha lá fora!

sábado, 7 de junho de 2008

Contos de fada


Sentada no sofá encontrei-me com a preguiça e decidi ficar toda a tarde. Na televisão estava a passar aquele filme que faz todas as raparigas da minha idade desejarem que a história da Cinderela, afinal, não tenha sido apenas imaginação de Charles Perrault quando, em 1697, deu a conhecer ao mundo a Gata Borralheira...
E dei por mim a ter quinze anos novamente... altura em que acreditava que um dia, o príncipe encantado ia chegar num cavalo branco e me levaria a morar num castelo and "lived hapilly ever after"...
Doce inocência...
Hoje, além dos cavalos brancos estarem em vias de extinção, sei que o único príncipe encantado nunca deixou de morar com a Cinderela no país dos contos de fadas...
Não que não acredite que o amor ainda é o sentimento que comanda a vida, que aquece a alma e nos faz acordar todos os dias... seja o amor romântico, seja o amor que sentimos pelos amigos e família, seja a realização profissional: tudo isto é amor, diferente, mas amor...
Sim, acredito!
Agora em contos de fada, isso é que cada dia que passa é mais difícil...
Normalmente, nessas histórias de encantar, a única personagem que tinha defeitos era o vilão, nunca o bonzinho... e, diabo seja surdo, também não procuro o homem perfeito... quero que venha tal qual ele é, com defeitos e feitios, com bagagem ou sem ela, a viajar na classe turística ou no conforto...
Mas, quando vier, que venha por bem, sem enganos nem falsas promessas, sem mentiras nem partidas... que venha sem receio de se dar, de até se poder enganar mas sem medo de se apaixonar, de amar, de sentir, de viver, de ser feliz!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Saber esperar


Hoje acordei com o coração pesado...
Nem a conversa de ontem com a Amiga (aquela a quem não preciso de dizer nada para saber exactamente o que estou a pensar), nem o facto de me ter deitado a pensar que afinal o que tiver que acontecer, acontecerá (e não será obra do acaso), nem o sentimento escondido lá no fundo a murmurar que iria tudo correr bem, me fizeram acordar mais leve.
Ai que dia cinzento se avizinhava na minha alma, onde nem os raios de sol (esses que têm espreitado de quando em vez nesta Primavera que mais parece Outono), me fizeram sorrir.
E de semblante fechado lá fui eu trabalhar.
Mais um dia, mais uma ficha, mais uma volta... menina bonita não paga, mas também não anda...

As tentativas de abrir um sorriso culminavam num trejeito amarelo que fazia com os lábios.
O trabalho não rendia; os papéis chegavam em catadupa à minha secretária e o peso do coração tinha arranjado companhia: a consciência: "tenho tanto que fazer e estou para aqui a antecipar um problema que nem sequer sei se existe".
Penso demais, raciocino demais, problematizo demais, dramatizo demais... comigo é tudo em demasia!
E neste estado andei toda a manhã até meio da tarde...
Já pensava tudo, como é meu costume... dúvidas que se tornavam em certezas e no minuto a seguir voltavam a ser dúvidas...
Detesto estar assim, tenho necessidade de me sentir segura... mas o que é isto de estar segura? Sei lá eu o que vai acontecer no minuto a seguir...
Após uma conversa via msn com um amigo (a Internet é fantástica não acham?), lá me fui sentindo mais leve, menos pessimista, mais confiante; seja lá o que fosse que estivesse para chegar, ou não, seria o que tinha que ser... e o que tem que ser é muito forte!

Até que, de repente, quando já não esperava nada, ACONTECEU!

As mãos tremiam ao abrir o tão esperado, qual caixa de pandora que guarda todos os segredos do mundo! Seria bom? Seria mau? (e lá estava eu deitar-me a adivinhar, acho que me passou ao lado uma boa carreira de vidente).
Sim, não era bom nem mau, apenas era!
Mas, pelo simples facto de ser, já era qualquer coisa, que mais não fosse era a necessidade de comunicar.
Ora, vá lá, claro que era bom!
Não preciso de dizer que o semblante fechado se abriu num sorriso radiante pois não?
Claro que depois vieram os pensamentos óbvios destas alturas: "mas para que é que andei eu assim todo o dia? Porque teimo em sofrer por antecipação? "
Bem, é verdade que não vinha escrito o que eu queria ler, mas já aprendi, de outras andanças, que as coisas não acontecem quando nós queremos mas antes quando têm que acontecer... e a maior sabedoria é saber esperar (como diz a minha amiga)...
Não correr atrás, o que tiver que vir vem sozinho, sem pressa nem correrias, no seu próprio tempo.
Eu consigo perceber o sentido das coisas que sinto e acredito. Tenho plena consciência que se parar um bocadinho para pensar, talvez vivesse as coisas de forma diferente. Mas, certo é que nestas alturas, em que é o coração que comanda a nossa alma, nem Freud conseguiria ser lógico.

E no final, o que retirei daqui?
Que talvez o adágio popular "quem espera sempre alcança" tenha uma pontinha de veracidade... pelo menos até eu achar que, afinal, verdadeiro é o nos alerta : "quem espera desespera"...
Talvez num outro dia assim, mas hoje não!...