Existem experiências que vivemos que deixam um travo amargo na boca... ou porque ficou alguma coisa por dizer, por fazer ou falamos mais do que devíamos ou fizemos o que achávamos que não devíamos ter feito.
Depois vem aquela sensação de que afinal, as coisas tinham que ser assim, e vais interiorizando este pensamento, este sentimento.
Depois vem aquela sensação de que afinal, as coisas tinham que ser assim, e vais interiorizando este pensamento, este sentimento.
O que pode começar com o conformismo, passa para uma quase certeza, e moras ali... devagar, ao sabor do vento até que ele sopra um dia de tal forma forte que se varre de dentro de ti.
E é quando sentes que tudo está no seu lugar, que não poderia ser de outra maneira, que de facto tinhas que passar tudo aquilo, que sentes paz interior.
E nem uma tentativa de contacto disfarçada de preocupação abala essa certeza.
é verdade. Mas o caminho que se percorre até encontrar essa paz, esse estado de tranquilidade que dá lugar apenas a um sentimento de mais ou menos carinho por tudo o que se viveu, tudo o que se disse, tudo o que se fez e tudo o que queriamos ter feito e nos foi tirado...é um caminho doloroso, de asfixia e quase que agonia. é um desencanto com tudo o que nos rodeia, é não conseguir encontrar beleza em nada no que o nosso olhar alcança...é dificil...muito. principalmente quando acreditaste mais uma vez que iria ser diferente...e não foi, apenas porque não tinha que ser. Mas o pior de tudo, é quando não te dão sequer oportunidade de fechares a porta de uma vez por todas, é um encostar, sempre pronta a ser aberta mais uma vez...e outra...até nós termos a coragem para caminhar livremente...
ResponderEliminarEstou negra hoje...sorry