Não tenho sorte nenhuma...

Depois de uma semana com sessões todo o dia, não é que hoje tive a tarde livre???
Mas o sol não decidiu visitar Lisboa para degustar um lanchinho ao pé do rio e com tanto cinzento a pairar, nem sequer havia vontade para ir às compras...
Porque é que só está um tempo fantástico para passear quando tenho que trabalhar?

Lá se foi o café...

Bem, ainda não foi hoje o dia do café na esplanada...

Só tinha assim um cestinho de roupa para passar a ferro :(

Eu por acaso até sou rapariga que sabe fazer um pouco de tudo no que respeita às tarefas domésticas, mas passar a ferro é a pior coisinha que há.

Não há paciência nenhuma, agora faz um vinco daqui, outro dali, agora está muito quente, agora queimou o raio da t-shirt!!!

Que saudades da D. Lina...

Haja paciência...

Mas quem é que a esta hora está de volta de um AC do STJ de 40 páginas a estudar a Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado, em vez de estar sentadinha na esplanada beber um café com vista para o Tejo?

Só mesmo eu... haja paciência senhor...

Gotta be somebody

Gotta Be Somebody - Nickelback

This time, I wonder what it feels like
To find the one in this life, the one we all dream of
But dreams just aren't enough
So I'll be waiting for the real thing,
I'll know it by the feeling
The moment when we're meeting, will play out like a scene
Straight off the silver screen
So I'll be holding my breath, right up 'til the end
Until that moment when, I find the one that I'll spend forever with

Cause nobody wants to be the last one there
Cause everyone wants to feel like someone cares
Someone to love with my life in their hands
There's gotta be somebody for me like that
Cause nobody wants to go it on their own
And everyone wants to know they're not alone
There's somebody else that feels the same somewhere
There's gotta be somebody for me out there

Tonight, out on the street, out in the moonlight
And dammit this feels too right, it's just like déja vu
Me standing here with you
So I'll be holding my breath, could this be the end?
Is it that moment when, I find the one that I'll spend forever with

Cause nobody wants to be the last one there
Cause everyone wants to feel like someone cares
Someone to love with my life in their hands
There's gotta be somebody for me like that
Cause nobody wants to go it on their own
And everyone wants to know they're not alone
There's somebody else that feels the same somewhere
There's gotta be somebody for me out there

You can't give up, (when you're looking for) a diamond in the rough (cause you never know)When it shows up, (make sure you're holding on)
Cause it could be the one, the one you're waiting on
Cause nobody wants to be the last one there
And everyone wants to feel like someone cares
Someone to love with my life in their hands
There's gotta be somebody for me, oh

Nobody wants to go it on their own
And everyone wants to know they're not alone
There's somebody else that feels the same somewhere
There's gotta be somebody for me out there
Nobody wants to be the last one there
Cause everyone wants to feel like someone cares
There's somebody else that feels the same somewhere
There's gotta be somebody for me out there

Há qualquer coisa que não está bem...

Primeiro fim-de-semana na capital e como não podia deixar de ser, a noite de ontem começou e terminou no Bairro Alto.
Confesso que estava desejosa de voltar lá, jantar no restaurante que se tornou habitual, percorrer os bares do costume, mas as expectativas eram altas e foram, literalmente, por água abaixo.
Não sou presença assídua em discotecas, prefiro um bar com música num volume aceitável para conversar, mas de vez em quando gosto de dar um pezinho de dança... ontem não foi o dia.

O jantar, regado a sangria até que correu bem, contudo, o bar que costumava visitar estava muito diferente... mudou de visual e de clientela: era "morangada" por todo o lado.
Bem sei que, hoje em dia, os miúdos de 14 e 15 anos saem à noite como nunca antes visto, mas não estava à espera de percorrer o Bairro e bar sim, bar sim senhor dar de caras com miúdos.

Acho que estou a ficar velha... fónix...

Olhando o mar, sonho sem ter de quê.

Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.

Mas de se nada ver quanto a alma sonha!

De que me servem a verdade e a fé?

Ver claro! Quantos, que fatais erramos,

Em ruas ou em estradas ou sob ramos,

Temos esta certeza e sempre e em tudo

Sonhamos e sonhamos e sonhamos.

As árvores longínquas da floresta

Parecem, por longínquas, 'star em festa.

Quanto acontece porque se não vê!

Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta.

Se tive amores? Já não sei se os tive.

Quem ontem fui já hoje em mim não vive.

Bebe, que tudo é líquido e embriaga,

E a vida morre enquanto o ser revive.

Colhes rosas? Que colhes, se hão-de ser

Motivos coloridos de morrer?

Mas colhe rosas. Porque não colhê-las

Se te agrada e tudo é deixar de o haver?

Fernando Pessoa

Ora bem, se a vista da janela da cozinha acalma a minha alma, o mesmo não se pode dizer nem da vista nem do barulho que invade o meu quarto...

Vinda eu de uma cidade em que se acordava com o chilrear dos passarinhos de manhã (ou quando os vizinhos decidiam dar uso à cabeceira da cama designadamente contra a parede contígua à do meu quarto) estranhei estes dias em que acordo com o barulho dos carros a passar aqui no túnel.

Sim, que isto da publicidade não está a fazer efeito nenhum... entra a 100 e sai a 200 dos ouvidos dos portugueses...

É bem verdade que a zona histórica de Lisboa tem recantos que nos transportam para outro tempo se fecharmos os olhos e nos deixarmos levar...

Ruelas, becos, escadas, fontes, igrejas... enfim... sempre que se volta a passar na mesma rua descobre-se outro pormenor não antes visto, seja um azulejo ou um candeeiro.

Parece que cheira a história (não liguem que eu sou mesmo assim... )

De qualquer das formas, ainda que nutra este gosto pela descoberta de novos lugares escusavam de me por a subir cerca de 100 degraus diariamente... e se quiser tomar um café, toca a descer tudo e subir novamente...

Aposto que no Verão estou com umas pernas e uns glúteos de fazer inveja, ai se estou!!!

Virada para o sul

Esta é a nova paisagem da varanda da cozinha...

Não sei porquê mas adoro olhar o centro de Lisboa à noite. Acalma-me...

Há um ano e meio, o café ao fim do jantar bebia-se no miradouro da Graça e vista sobre a cidade era fantástica.

A partir de hoje tenho a ponte como companhia... só eu e ela.

Não resisti...

Há dias vi este vídeo e adorei.
Pela mensagem que transmite da forma mais simples possível sem deixar de conter uma enorme carga de realismo.
Quem é que já não passou por esta fase de parecer estar a viver num mundo paralelo, sem alegria, uns dias iguais aos outros sem qualquer motivo para acordar?




P.S.: Continuo à espera do meu final feliz...

P.S.2 Este é o meu post 100!!!!

Estão a ver aquela publicidade da Zon Tv Cabo em que o Malato diz que não pode viver sem telemóvel e tal???

Mesmo mesmo no final do spot aparece um fulano perdido no cinema com um balde enorme de pipocas e um olhar desorientado porque não encontra a namorada... quando a vê e abraça, aquele olhar transforma-se numa expressão que já não vejo já há algum tempo...

É assim tão difícil, complicado, impossível, inatingível????


(acabou de passar no intervalo do Dr. House e fiquei a pensar nisso, desculpem lá...)

Vícios

Confesso que um dos meus vícios é a leitura.

Não consigo não ter pelo menos um livro plantado na mesinha de cabeceira.

Faz já parte de mim ler um pouco, nem que seja apenas uma página ao deitar.

Normalmente leio dois ou três livros ao mesmo tempo, de preferência de géneros literários diferentes, sendo que as minhas escolhas vagueiam entre os romances (adoro os históricos, contemporâneos, ligth ou mais pesados... há pouca coisa deste género que não me prenda) e os policiais (com uma pitada de mistérios, drama e suspense).

Não que não leia mais nada, leio sim, mas este tipo de literatura devoro mais rapidamente. A romântica que habita em mim leva-me para comprar grandes histórias de amor; os policiais acho que me está no sangue - já em miúda lia e relia os livros das Aventuras dos Cinco, Uma Aventura, as investigações do Poirot que a Agatha tão bem escrevia...

Portanto, tirando os livros técnicos que tive que comprar (já que dada vontade do nosso legislador em alterar a lei duas e três vezes num ano, tenho que andar sempre a comprar códigos novos) ontem comprei três livrinhos para as férias.

E pouco me importa que o tempo não esteja de feição a esticar-me numa esplanada ao pé do mar... eu aprecio igualmente um chá quentinho e uma mantinha no sofá...

Como diria alguém que um dia por esta alma passou: maravilha!

Diário de Bordo - Parte II

Sim, são 5 da manhã e finalmente estou deitadinha na caminha nova...

A viagem na maxi carrinha (Fiat Ducato) correu muito bem; gaja que é gaja conduz qualquer coisa, nem que seja um triciclo pá!

A parte menos boa foi mesmo trazer o meu colchão e o sommier para o 5ºandar...
O R. e a Gi só refilavam porque raios queria eu dormir numa cama de casal e com um colchão ortopédico, magnético e não sei mais o quê, que pesa mais que o dinheiro de nós os três juntos
Mas, tirando essa meia hora em até nos rimos um bocado das cenas que estávamos a fazer escadaria acima, correu tudo pelo melhor.

Agora é dormir, voltar para o norte amanhã e FINALMENTE gozar as merecidas férias!!!

Diário de Bordo - Parte I

Há dias em que de facto mais valia não sair de casa.

Quarta-feira, 1 de Abril

9h

O R. e a Gi chegam a minha casa mais do que prontos para carregar a carrinha com as minhas tralhas.
Iniciava-se assim a fase 2 das mudanças.
O destino é Lisboa, a estadia é de 4 meses.
Um jeito daqui, outro dali e as coisas lá couberam todas.


9:45h

Felizes e contentes lá entramos na A3, e seguimos viagem.
De quando em vez a carrinha fazia assim uns barulhos e tal, mas como até tínhamos alinhado a direcção e colocado dois pneus novos, achamos que não era nada de mais.


10:45h

Aqui a Di queria parar na estação de serviço de Ovar, beber café e ir à casa de banho. Muito bem.

O R. diz:"Eia pá, passa-se qualquer coisa com a carrinha. A direcção está dura."

Gi: "Ah, deve ser por causa do óleo da direcção assistida que estava um pouco baixo, tens que dar ao braço, até fazes músculo, deixa lá."

Di (cheia de sono depois das mudanças do dia anterior): "Bebe é uma cerveja e come um panado (eheheh), tipo camionista, vais ver que ganhas força num instante".

R.: "Olha que estou a falar a sério, há qualquer coisa que não está bem".

Gi: "Achas? Vou ligar ao meu irmão (que é mecânico) para ver o que ele diz".

A Gi a falar ao telefone: " sim, já abri o capot, sim, sei lá onde é o motor, ah... estou a ver; sim do lado esquerdo tem sim umas roldanas, correia? qual correia? não tem nenhuma correia em cima delas."

Desliga, vira-se para nós e diz: "Não podemos seguir viagem, não temos a correia do alternador"

11:30h

A chamar a assistência em viagem

12:15h

A entrar no táxi para viagem de regresso a Braga e a pensar que estas coisas só nos acontecem a nós...

14h

Em casa novamente... e a almoçar.

Atafulhar alguma da tralha, assim o essencial, (escova de dentes e roupa para dia seguinte) no bolinhas aqui da Di e siga para Lisboa porque tínhamos que assinar o contrato de arrendamento ás 19:00h

14:45h

Na bomba para atestar o bolinhas da Di.

R. vai colocar combustível e já com 1 litro e 1/2 no depósito diz: "Ó gaja, é sem chumbo 95 ou 98?"

Di:" NÃO! É GASÓLEO!!!!

15h

A atestar o bolinhas com o combustivel correcto.

15:15h

A entrar novamente na A3.

Di: "Tenho a sensação de que já passei aqui hoje..."

R. e Gi: "Cala-te gaja..."

Conclusão: as mudanças ficaram para a próxima segunda-feira, desta feita com uma máxi carrinha com correia de alternador e vai tudo de uma vez.

Aguardem as cenas dos próximos capítulos...