terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Há dias que marcam a alma e a vida da gente...

As coisas vulgares que na vida
Não deixam saudades
as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava a cidade
que o fogo do amor sob chuva
instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo a cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

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