domingo, 17 de janeiro de 2010

 

Fecho os olhos e tento ignorar…

Olho de outra perspectiva, chamo a razão a mim esquecendo que a razão não tem lugar nem espaço para se acomodar, tamanho é o nó que entrou sem convite e se alimenta dos meus sentidos deixando-me inerte…

Rendo-me e deixo que se espalhe, permito que tome conta de mim até à exaustão…

Sinto o salgado a emoldurar o rosto, os batimentos descompassados a ocupar o peito…

Respiro calmamente… as pinceladas de dor vão diminuindo a cada novo fôlego…

Sossego ao som do pesado e lento respirar que se encontra novamente comigo e me embala…

Chega a serenidade…

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